A paixão secreta entre uma evangélica e um espírita
O Amante Reencarnado tem como tema central a paixão secreta entre uma evangélica e um espírita. Mas vai além, com a história paralela entre dois jovens numa relação conflituosa.
Há inúmeros personagens, como o amalucado Cristo (“que não é o da Bíblia”) e o alemão Peter Hans, que fala um Português caótico.
Hans certamente é um caso digno de personagem a ser conduzido ao estudo de um bom livro sobre aquele que está entre os idiomas mais falados do planeta.
Dá para rir de todas as passagens que envolvem os dois personagens, que não são os principais.
Paixão secreta com o espírita resultou n’o Amante Reencarnado
A trama é entre o espírita Diógenes e a vizinha evangélica Lurdes, batizada sem a letra “o”, como seria o certo, mas isso foi culpa dos pais e do escrivão.
Há como pano de fundo a tentativa de combater rivalidade entre credos religiosos e as hipocrisias dos conhecidos fanáticos.
A relação conflituosa é entre Raul e Rosirene, personagens que acabam se transformando na maior surpresa do livro, com um desfecho que permanece nebuloso até as últimas páginas.
Amavam-se em total segredo. E quando Rosirene ia a algum compromisso, preferia dizer a Raul que “gostava de sair sozinha”, o que já passa a ser um sinal do que viria a ser a causa que desencadeou o final do romance.
Não espere o leitor um livro que não seja controverso. A própria linha central, reunindo personagens que professam religiões rivais, em muitos aspectos, já revela isso.
Mas também não há superficialidade nenhuma, porque a trama sobre a paixão secreta entre uma evangélica e um espírita – como já dissemos – reúne inúmeros personagens e passagens, de certa forma, surpreendentes ou inusitadas.
É um livro que divide leitores, até por envolver credos religiosos divergentes. Pode ser apreciado ou não, em função disso. Mas não deixa de levar à reflexão quanto à complexidade das relações humanas.
A degustação oferecida pela livraria virtual Amazon é generosa: vai até o início do quinto capítulo, que se pode ler gratuitamente.
Essa degustação oferece a oportunidade de avaliar o estilo da narrativa, embora seja impossível antever as passagens – como já dissemos – inusitadas e/ou surpreendentes. Bem como o desfecho.
E por falar em religião, quem desafia os “7 pecados capitais”, nos quais se insere a luxúria, pode se animar com a audaciosa capa.
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