Contos sobre antigas e afetuosas amizades
Iarilma Calada é um livro de contos sobre antigas e afetuosas amizades.
Contos esses “nem tanto ingênuos”, segundo está anunciado na capa, como subtítulo.
Antigas e misteriosas amizades cujo destaque é Iarilma
Iarilma não é apelido nem mero nome inventado de personagem. É uma dessas antigas amizades que se foi muito jovem.
E que agora se torna personagem real num livro “em que as plantas ouvem e conversam”. E em que “os gatos se vestem de gente”.
Numa típica declaração implícita de que as histórias são verídicas, o livro abre com “nova carta a um velho amigo”.
Isso pode ser comprovado na degustação que a livraria Amazon oferece, gratuitamente, aos leitores que pretendem conhecer a imensa disponibilização de livros digitais em sua plataforma.
Na introdução de apresentação do livro, também de livre acesso, vem a explicação de que Iarilma calada é mais do que um simples livro de contos.
“É, também, a descoberta que surpreendeu o próprio Autor, quando releu os contos, ao constatar que, em tempo tão distante, já adotava a metáfora como linha mestra para passar suas mensagens.”
O livro, sobre uma prematura morte, é a ressurreição de uma época em que o Autor, como jornalista em atividade, não conseguia tempo para dedicar-se à literatura.
Por isso mesmo, ele acabou por deixar esses contos adormecidos em pastas. E “desafiou-se a resgatá-los” vários anos depois, “para reuni-los em edição com o título que homenageia uma grande amiga da época”.
Iarilma Calada é, portanto, mais do que um simples livro de contos.
É a expressão da saudade de uma época da vida do Autor em que, a par de vivências engrandecedoras ao lado de pessoas de maior estima, curtia todos esses momentos com o viço da juventude.
É nas entrelinhas que os contos comprovam que podem até parecer ingênuos, mas não são tão ingênuos assim.
Gerson Menezes conta que, embora tenha lançado seu primeiro livro, A Festa de Fim do Mundo, em 1999, quando já era um quarentão, começou a escrever seu romance sobre o “temido fim do mundo” quando tinha cerca de 19 anos de idade.
Iarilma, a personagem verdadeira que dá nome ao título, desta vez de um livro de contos, está longe de ser a única amizade impar que ele curtiu na juventude.
Há também, entre outras amizades afetuosas, a teimosa Albertine, “que não gostava do nome”.
Albertine em mais um conto sobre antigas e afetuosas amizades
O passar das décadas não dá vez ao esquecimento, no entanto.
E os contos sobre antigas e afetuosas amizades vão fazendo surgir novas personagens verdadeiras.
É quando o Autor revela:
“Albertine era uma mulher grandona, de feições não muito delicadas, por causa do tamanho, mas ela possuía algo atraente naquele seu modo meio gigante de ser.”
Mas gigante é o mundo. E o livro extrapola o tempo das amizades para incluir, entre muitas histórias mágicas, contos como Chão Devorado, sobre um estranho planeta onde as pessoas devoram o chão para conseguirem se alimentar.
E que, por isso mesmo, temem a extinção do planeta, que era consumido aos poucos e exigia um controle rígido sobre o peso das pessoas, para ao menos adiar essa extinção.
Quer conhecer esse mundo mágico e imprevisível pelas linhas do Autor?
Clique na imagem abaixo e conheça os contos “nem tão ingênuos” de Iarilma Calada
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