O que não traz felicidade é a pobreza

O que não traz felicidade com destaque é a pobreza

Todas as pessoas adoram comprar, mesmo que não gostem de ouvir falar no assunto. Paralelamente a isso, muitas resistem em admitir que adoram dinheiro. Até pelo contrário: acesse uma rede social e procure falar no tema dinheiro. Boa parte das pessoas vai reagir mal, porque, em países como o Brasil, dinheiro ainda é associado a algo negativo. Talvez isto esteja diretamente relacionado à corrupção abordada pelos meios de comunicação. Isso e as chamadas crenças limitantes levam boa parte da população a acreditar que dinheiro e desonestidade sempre andam juntos. Ou seja: que não é possível ser rico e honesto, leal, sincero ou até mesmo… humano. E que dinheiro não traz felicidade. Mas o que não traz felicidade é a pobreza.

O que não traz felicidade é a pobreza

Por esse motivo, quando você fala em ganhar dinheiro pela internet, por exemplo, normalmente as pessoas dão pouco crédito a isso. Até porque, sempre associam esse ganhar dinheiro pela internet a uma promessa fácil de renda, a um negócio ilícito, a algo que não seja tão profissional assim.

Isso explica o fato de o Brasil ainda estar, praticamente, engatinhando no empreendedorismo. E explica, ainda, a visão pouco empreendedora de grande parte dos brasileiros, que tendem a acreditar que todo empresário é pelo menos um pouco desonesto.

É preciso empreender

Aqui precisamos esclarecer vários pontos para não causar confusão entre os equivocados, que parecem se multiplicar mais do que ervas daninhas. Quando usamos a frase o que não traz felicidade é a pobreza, não estamos criando um chavão nem estamos dizendo que todo pobre é infeliz. Até porque, é bom lembrar, também podemos dizer que nem todo rico é feliz.

Sempre é interessante deixar claras questões como essas, porque – conforme ressaltamos em nossos artigos – falar em pobreza e em riqueza afeta demais as entranhas dos fanáticos ideológicos, ou dos que praticam o que denominamos de ideologismos, que é a mistura de fanatismos com ideologias.

O que não traz felicidade é a pobreza  extrema e a fome

Leia a íntegra para não se deixar envolver por ideologismos

Em primeiríssimo lugar, se você já visitou o nosso site PegSeuEbook antes de ler este artigo, certamente já percebeu que o conceito de felicidade aqui não envolve somente dinheiro. Muito longe disso, e é esse o lema que fundamenta a existência do nosso site, felicidade tem que estar associada a boa saúde, a bons relacionamentos humanos, a uma boa alimentação, ao lazer, ao acesso tanto à educação como à cultura. Não podemos dizer que há democracia num país onde há tanta gente passando fome. O ser humano não nasceu para passar fome.

Em resumo: felicidade tem que estar associada a tudo o que a vida nos traz de bom, algo a que todos têm direito, porque o ser humano nasceu para ser feliz. Pensar o contrário disso é desconhecer o sentido da vida. Ou a razão de viver.

O que não traz felicidade é não ter acesso a uma boa moradia

O que não traz felicidade é não ter uma moradia decente

Quando dizemos que o que não traz felicidade é a pobreza, não estamos endeusando o dinheiro como valor supremo. O que estamos enfatizando é, sobretudo, a necessidade de reconhecer que, no mundo capitalista, a riqueza tem a possibilidade de facilitar  o acesso ao que a vida pode nos trazer de bom.

Isso significa, obviamente, ter que reconhecer, em contrapartida, que a pobreza torna mais difícil o acesso ao que a vida pode nos trazer de bom.

E o capitalismo tem como melhorar essa realidade, disso não existe a menor dúvida, pois é uma questão de mentalidade. E de um mínimo que seja de solidariedade.

Solidariedade também ajuda a trazer felicidade às pessoas

Num mundo, insistimos, cada vez mais dominado pelos ideologismos do que pela consciência de que os governantes têm como missão governar para todos, e não para uma minoria cada vez mais privilegiada, frases como essas soam, aos ouvidos dos fanáticos, como motivo para acionar os chavões de sempre.

Falta-lhes compreender que são esses fanatismos que geram as chamadas lutas de classes, um conceito que eles tanto odeiam (entre tantos outros conceitos odiados por eles), aprofundando o caos social em que a dita Humanidade parece sempre disposta a afundar.

Essa luta de classes reflete exatamente a disputa entre os esquecidos e os sempre lembrados pelos que parecem considerar como determinismo que o capitalismo signifique injustiça e desigualdade de direitos.

O que não traz felicidade é não ter nem o que vestir

Defendemos o capitalismo como algo que tenha como motivação a produção da riqueza, em seu sentido mais amplo e abrangente, para usufruto de toda a população.

É exatamente nisso que se apoia nossa diretriz mestra quando enfatizamos o direito de ser rico e repudiamos o conceito de que o pobre não teria esse direito.

O que não traz felicidade é não ter o que comer

Você tem acesso a uma boa alimentação? É direito de todos

Pobreza e riqueza não podem ser encarados como determinismos, mas sim como circunstâncias. E se o rico apregoa que o pobre não tem o direito de lutar para se livrar dessa circunstância, com acesso a oportunidades para que isso aconteça, passa a legitimar o direito do pobre em achar que a circunstância de ser rico por parte dos chamados endinheirados também não pode durar pela vida toda.

Veja que tudo se reduz, no mudo atual, à eterna disputa entre capitalismo e comunismo, quando deveria ser algo encarado com base numa simples palavra: coerência.

Para melhorar a compreensão do que até pode vir a ser considerado um axioma, gostamos de dizer que a diferença básica entre o rico e o pobre está na simples circunstância das casas onde nasceram. Se um nasce no palácio banhado a ouro, passa a ter como destino ser rico. Se esse mesmo indivíduo, ou cidadão (como chamá-lo?) tivesse nascido num barraco, mesmo que a pouca distância de uma mansão de rico, teria como destinação (na visão de alguns capitalistas sem-noção) ser pobre pelo resto da vida.

Evidentemente, esse é um exemplo, digamos, ilustrativo, para evidenciar o que nos parece uma indagação óbvia: por que será que a falta de coerência humana tem tanta facilidade em reduzir a tal ponto o conceito de destino?

Tudo o que estamos falando aqui costuma ser reduzido, em contrapartida, ao conceito de utopia. Mas é essa incompreensão da coerência que produz guerras, desgraças, infanticídio, mortandade, barbárie e a conflituosa luta de classes, desde que o mundo é mundo.

E que se traduz em outro efeito perverso: a distorção do conceito de riqueza. Ou, pior do que isso, a demonização quanto ao que chamamos de o direito de ser rico. E a incompreensão quanto à realidade indiscutível de que o que não traz felicidade é a pobreza.

A simples compreensão disso poderia, ao menos, levar o pobre a não colher tanta infelicidade ao longo da vida. Não como consequência da caridade, porque essa apenas aprofunda e eterniza a pobreza, mas pelo reconhecimento quanto ao seu direito de ser rico.

Existem muitos reflexos perversos e consequências bastante prejudiciais nessa realidade que expusemos acima. Um dos mais evidentes: o espírito pouco empreendedor do brasileiro, que acaba se aguçando em razão de crenças arraigadas quanto ao conceito de riqueza.

Por isso lembramos, logo de início, o conceito das crenças limitantes.

Crenças limitantes podem afastar você do sucesso e da felicidade

Quantos de nós já não ouvimos, tanto na infância como na fase de crescimento – o que, tantas vezes, fica arraigado no subconsciente, mesmo na fase adulta – frases que associam o dinheiro a algo sujo?

Dinheiro é imundo, dinheiro é impuro, dinheiro é desonesto!

Se o conceito de sujeira se resumisse às malcheirosas notas velhas, após muitos anos de circulação, passando de mão em mão, não haveria o que contestar. E se o conceito de desonestidade fosse corretamente associado à forma como o dinheiro é obtido e, muitas vezes, utilizado para fins escusos e deploráveis, também seria perfeitamente justificável.

Mas quantos de nós não generalizamos ou introvertemos em nossa mente a sensação de que é sujo ou desonesto ganhá-lo, mesmo que, obviamente, por meios honestos?

A crença generalizante do dinheiro sujo também lhe afasta

Essas estão entre as chamadas crenças limitantes, que levam muitas pessoas a desistirem do sucesso. Ou até a repudiá-lo, mesmo sem sentirem, especialmente quando esse sucesso e a possibilidade de ganhar dinheiro  se aproximam.

Sim, exatamente isso. Porque muitos empreendedores começam a ser desmotivados por esses pensamentos, ocultos no subconsciente, e começam a boicotar a si mesmos quando estão prestes a acumular riqueza.

Isso pode parecer fantasia, mas ocorre com frequência no ambiente do empreendedorismo. E só passa a não servir mais de obstáculo à conquista de altas rendas quando há uma autoconscientização dessa crença limitante.

Essa confusão de conceitos frequentemente é alimentada pelo fanatismo religioso, que leva as pessoas a verem, no chamado voto de pobreza, uma demonstração de suposta superioridade. Mas ser rico não é pecado, não é desonroso, não é vergonhoso. Desde que, é lógico, essa riqueza não tenha surgido a partir de atos de desonestidade. E riqueza com honestidade é plenamente possível, sim. Mas depende de caráter.

E há o lado também mais triste disso tudo: o comodismo que se vê em muitas pessoas, pouco dispostas a investir em atividades realmente produtivas e lucrativas, para apegar-se à grande aspiração que passa a ser a de conquistar um lugar no serviço público, ganhar estabilidade no emprego. E, muitas vezes, entrar numa rotina desgastante, pouco criativa e que oferece raras perspectivas de progresso, em todos os sentidos.

É a lei do menor esforço.  Mas, veja bem: não estamos aqui dizendo que todo funcionário público é acomodado ou preguiçoso. A função pública também tem seu papel, da maior importância, na contrapartida de serviços a uma população que paga impostos. Do contrário, então, é melhor que se eliminem os impostos.

Mas, seguramente, querer ser funcionário público tendo como meta principal (ou até mesmo única) ganhar estabilidade, revela, sim, uma personalidade acomodada. Ou será que podemos dizer que esses milhões de pessoas que se candidatam ao serviço público o fazem por adorarem o serviço ao qual estão se candidatando? Sem hipocrisia, acreditamos que a resposta é óbvia. Sem contar que agora isso virou também uma ilusão. Porque já se foi o tempo em que um trabalhador tinha estabilidade, tanto nas empresas privadas como no serviço público. Mas persiste essa ilusão.

Em país colonizado a pobreza pode ser um dos itens que afastam a felicidade

O Brasil é um país atrasado, em razão de nossa mentalidade de país colonizado, em que boa parte da população tem aspirações limitadas. Dinheiro é sinônimo de pecado; ambição é um pensamento anticristão. Mas muitos dos que assim pensam adoram passear e consumir nos shoppings. E também não podemos nos esquecer de que muitos que se dizem cristãos são tão falsos quanto certas notas de dólar…

Toda essa lavagem cerebral coletiva levou ao antigo chavão de que dinheiro não traz felicidade. E já está provado que traz. Que o que não traz felicidade é a pobreza.

O que traz felicidade é a riqueza

A felicidade comprovada em pesquisa

De acordo com estudo dos economistas Betsey Stevenson e Justin Wolfers, da Universidade de Michigan (EUA), estabelecendo a relação entre o nível de renda e a autodeclarada felicidade das pessoas em diversos países, quanto mais dinheiro as pessoas têm, mais felizes elas tendem a ser.

Duas tabelas do relatório divulgado pelos pesquisadores evidenciam que dinheiro traz felicidade.

A primeira confronta a renda anual dos lares, em diferentes países, com o nível de felicidade das pessoas, mostrando uma correlação entre renda mais alta e maiores níveis declarados de felicidade.

A segunda tabela faz uma comparação entre os países, revelando que as nações mais ricas relatam níveis mais altos de felicidade. Essa característica se aguça à medida em que a riqueza aumenta. É óbvio que a noção de riqueza aparece claramente associada à sensação de bem-estar.

O que poucas pessoas levam em conta é que associar dinheiro e riqueza a algo negativo, ou que não traz felicidade, funciona também como uma forma de controle social, de maneira a evitar aquilo que comumente significa um verdadeiro palavrão para os mais abastados: a expressão distribuição de renda. E, mais uma vez, é preciso repetir: distribuir renda não é dar esmola nem praticar o paternalismo de Estado.

A equação é simples: para que tantos tenham mais, é preciso que alguns poucos, que têm muito, passem a ter menos. Ou que passem a desperdiçar menos. Ou a gastar dinheiro com inutilidades pela sensação de que o dinheiro está sobrando. Embora o estudo desses pesquisadores, aparentemente, não chegue a abordar essa questão, pelo que foi divulgado no Brasil, o fato é que nem mesmo essa equação é infalível e nem chega a ser o pior lado da questão.

O problema é que essa noção negativa do dinheiro e da riqueza acaba levando a um subproduto ainda pior: o fato de se produzir menos riqueza do que seria possível. Ou seja: todos pensam pelo lado da distribuição de renda, e acabam negligenciando a questão sob a ótica da produção de mais riqueza. Com isso, acaba-se produzindo menos riqueza do que seria possível.

Homem e mulher comprovam que o que não traz felicidade é a pobreza

É lógico que a distribuição de renda se justifica em muitos aspectos. Uma pequena parte da população tem alimentos de sobra, que não consegue nem mesmo consumir, o que leva ao desperdício. Imensa parcela da população não tem o que comer, ou consome migalhas. Não seria exagero dizer que, caso se aproveitasse apenas parte do que é desperdiçado, isso já seria suficiente para alimentar parcela significativa de famintos. E estamos falando em desperdício, e não afirmando que o pobre deve catar comida no lixo.

Mas essa é uma questão social. E estamos nos concentrando aqui mais no aspecto financeiro. Que acaba resvalando também para o lado social, uma vez que, se a riqueza traz mesmo mais felicidade, como constatou o estudo, obviamente ter uma população mais feliz significa muito mais paz social. O que seria melhor para todos.

Mas vamos insistir no aspecto da produção de riqueza.

Vejamos o segmento específico da internet. A pergunta que mais se ouve, diante da constatação de que é possível ganhar muito dinheiro trabalhando apenas pela internet, é se isso é possível para todo mundo, ou se seria possível apenas para uma minoria.

Ainda muito jovem, eu assisti a uma aula com um brilhante professor de histórias em quadrinhos, em que ele reclamava da insistência das pessoas em dizer que “apenas uma pequena parte das histórias em quadrinhos tem qualidade; a maior parte não presta”.

Como, a par de sua indisfarçável fixação por histórias em quadrinhos, o professor era também suficientemente inteligente para não precisar ser parcial, ele respondeu com uma frase altamente convincente, posto que verdadeira: a qualidade é minoria, sempre.

Os melhores advogados são uma minoria, bem como os melhores cozinheiros, os melhores filmes, as melhores peças de teatro, os melhores livros, as melhores músicas, as melhores cabeleireiras, os melhores estilistas. E por aí vai.

Então, é lógico que muita gente ganha dinheiro pela internet, mas a minoria ganha muito dinheiro, porque é a minoria que se dispõe a estudar com dedicação e a aprender com seriedade suficiente. E a colocar isso em prática, para ser melhor do que todo mundo.

E aí vem o lado bom: apesar de ser imperativo muita dedicação, esforço e seriedade para ganhar muito dinheiro pela internet, ainda não há necessidade (alívio para os que torcem o nariz diante da expressão!) de fazer nenhuma distribuição de renda a partir da riqueza que é proporcionada pela internet. Isto porque há espaço de sobra ainda para todo mundo.

Ou seja: especialmente no Brasil, a internet e, especificamente, o e-commerce, tem espaço de sobra para crescer. Poderíamos até dizer, sem exagero, que ainda há espaço para todo mundo ganhar bem, sem necessidade de distribuir renda (para alívio dos milionários avarentos).

Mas isso não significa que alguém vai ficar rico ou milionário sem seriedade, esforço e dedicação.

Porque a internet é uma fonte de riqueza ainda longe do esgotamento…

… Mas quem não se dedicar com seriedade vai fazer parte da maioria que não consegue ganhar dinheiro.

E que, por isso, pode não conquistar a riqueza, em seu sentido mais amplo. Nem a felicidade…

Por essas e outras reflexões, convidamos você a acessar, sempre, o nosso site PegSeuEbook, que tem muito mais do que e-books.

Isto porque nossa meta primordial é publicar novas ideias e reflexões, a necessidade do debate e o engrandecimento do pensamento humano. Que seja realmente humano.

Como nós costumamos dizer, no nosso site tem tudo o que você quer e precisa para ser feliz.

(Artigo atualizado em junho de 2022)

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Empreendedor digital com sites e com canais no YouTube de várias modalidades, Gerson Menezes decidiu reestruturar totalmente seu antigo site PegSeuEbook para focar em livros digitais cujo objetivo principal é a motivação para a transformação na vida das pessoas. Uma de suas prioridades é motivar as pessoas a descobrirem o potencial para a conquista de uma melhor condição de vida, em seu sentido mais amplo possível. (Leia mais sobre o Escritor no Menu do Rodapé deste site)

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