É certo fazer e-books com PLR?

Está tendo muito sucesso na internet o chamado PLR. Mas, é certo fazer e-books com PLR?

Vamos primeiramente explicar: PLR, da sigla em Inglês Private Label Rights, é conhecido em Português como direitos privados de etiqueta ou direitos de marca privada.

Evidentemente, a sigla não diz muita coisa. O PLR é o produto que vem pronto e você tem o direito de revender, como se fosse você o Autor.

É certo fazer e-books com PLR?

Logo de início, vamos avisando que este artigo vai causar muita polêmica. Mas, se você ler até o final, vai entender o que queremos dizer e como isso pode beneficiá-lo.

Vamos falar em PLR no formato de e-book, que é o mais conhecido e comercializado. Assim, poderemos avaliar se é certo fazer e-books com PLR.

Normalmente, o que acontece é o seguinte: a pessoa compra um produto em Inglês ou em outro idioma (embora em Inglês seja mais comum, porque estamos falando do maior mercado mundial de PLR) e a primeira providência, no caso de revendê-lo no Brasil, evidentemente, é traduzi-lo para o Português.

Como a licença é bastante abrangente, muitas pessoas utilizam até a mesma capa e todo o material promocional e visual. E tudo isso também precisa ser traduzido, evidentemente.

É certo fazer e-books com PLR sem complementar

Qual é a primeira desvantagem, vamos chamar assim, de a pessoa que adquire o produto apenas traduzi-lo e revende-lo? Como avaliar se é certo fazer fazer e-books com PLR? Você já tem a resposta?

Embora, dependendo da forma como é traduzido, o texto – no geral – possa ter algumas diferenças em relação ao dos concorrentes, o fato é que você terá muitos produtores revendendo o mesmo produto.

Ou seja: o conteúdo é o mesmo. E, conforme já explicamos, muitas vezes até a capa e todo o visual e material promocional são iguais.

É mesmo certo fazer e-books com PLR

Agora, responda você mesmo, ou você mesma: você acha isso vantajoso? Você acha certo fazer e-books com PLR dessa forma, digamos, mais fácil? Você se sentiria bem se alguém comprasse um e-book assinado por você, como Autor, e lhe dissesse que adquiriu outro igual, só que de outro Autor?

Isso fica parecido com o que? Fica parecendo que, ou você, ou essa outra pessoa, praticou plágio, não é mesmo.

Seria parecido com o caso de você compor uma música e outro compositor gravar uma música igual à sua, não é mesmo?

Veja bem, vamos explicar: no caso do PLR, não existe nada de ilegal se você fizer isso que relatamos acima. Porque o produto vendido como PLR lhe dá o direito de traduzir e revender. E tem alguns que já vêm, inclusive, traduzidos. E em seguida já é possível revendê-lo. Você estará, legalmente, autorizado a fazer essa revenda.

PLR, portanto, é isso: o direito de você revender, colocando o seu nome como Autor, um produto licenciado como PLR. Mesmo que dezenas de outras pessoas estejam comprando a mesma licença e fazendo do mesmo jeito que você.

Agora é que vem a parte polêmica nessa questão sobre se é certo fazer e-books com PLR sem pesquisar, com seriedade e dedicação, ou seja: sem aprimorar o conteúdo. E sei que muita gente vai cair de pau em cima de mim, porque tem muita gente fazendo dessa forma.

Então, vamos ao que nós entendemos como e-book: é um livro digital que você escreveu e que, em vez de imprimir em papel, você passa a vender em formato digital.

Já aí temos uma vantagem para o Autor, porque o livro impresso é muito caro, já que a matéria prima do papel é, na maior parte, importada.

E tem ainda todo o processo de produção do livro, o que significa imprimir esse livro numa gráfica ou numa editora, após, evidentemente, todo o preparo com a diagramação, produção da capa e posterior distribuição.

Será que é certo fazer PLR sem nenhum aperfeiçoamento

Nós entendemos que e-book é aquele livro digital que você produz com o objetivo de ajudar as pessoas a encontrarem uma solução para o problema que elas estão enfrentando, ou para aprender alguma coisa. Ou, em resumo – como costumamos dizer na linguagem da internet – para curar uma dor dessa pessoa interessada.

Muitos produtores, para não correrem o risco de vender um produto que tem várias outras pessoas vendendo outro igualzinho, partem para duas soluções.

Uma delas é comprar dois ou três e-books sobre o mesmo tema para então, após a leitura atenta, fazer o seu próprio produto a partir de um novo texto. Que será elaborado a partir desse conteúdo dos dois ou três e-books que adquiriu para fazer seu próprio e-book.

E isso é perfeitamente legítimo, porque é o que se faz sempre que se produz, por exemplo, um trabalho técnico sobre determinado assunto.

O Autor tem todo o direito de fazer uma ampla pesquisa, consultando trabalhos de outros autores. Mas sem copiar, evidentemente, porque aí estaríamos de novo diante de um plágio que dá margem até mesmo a um processo na Justiça.

A segunda opção é, em vez de comprar mais de um PLR, adquirir apenas um. E usá-lo como simples roteiro ou fonte de inspiração e de ideias. Assim, estará fazendo essas mesmas pesquisas, de forma ampla e bem criteriosa, para que resulte num produto original, que – efetivamente – será de sua autoria.

Porque a principal função de um e-book é organizar as ideias em torno de um determinado assunto e fornecer esse material de forma bem elaborada. E, desta maneira, poupando o comprador de ter que fazer essa ampla pesquisa, bastante trabalhosa, para encontrar as respostas que está procurando a fim de resolver seu problema, sua dor ou sua dificuldade.

E existe ainda, lógico, uma terceira forma de produzir um excelente e-book: é fazer uma avaliação criteriosa das necessidades do público e não comprar nenhum PLR. Ou seja: passar a juntar seu próprio conhecimento sobre o tema ao conhecimento que ampliou e aprofundou mediante essa extensa pesquisa que fez para ampliar e melhorar os resultados e oferecer um pacote completo e bem elaborado a partir de todo esse trabalho que, pode ter certeza, é bastante exaustivo. E dá muito trabalho.

E temos que concluir com o que mais vai incomodar os que simplesmente traduzem e distribuem um PLR apenas assinando o seu nome na capa, como Autor: isso desgasta a imagem do e-book, já que vão existir outros iguais no mercado.

Isto sem contar que, embora, como já dissemos, não tenha nada de ilegal você simplesmente traduzir e revender um produto licenciado como PLR, muitas vezes pode existir – naquele conteúdo – uma informação que precise ser checada e cuja validade tem que passar pelo crivo de quem passou a assinar esse PLR.

É preciso destacar um fato que consideramos primordial: em qualquer trabalho que você faz, é preciso construir uma autoridade sobre o assunto ou temas que você está abordando e passando adiante.

Autoridade significa estudar esses assuntos, dominar esse conhecimento. E ter uma visão que, quanto mais aprofundada for, melhor será para você conquistar essa autoridade.

Que é, em última análise, um pressuposto básico e fundamental para conquistar a confiança do vastíssimo público que recorre ao seu conhecimento para resolver qualquer problema que esteja afetando o eventual interessado no produto.

Então, deixe na área de comentários deste artigo, mais abaixo, a sua opinião: como você acha que deve ser produzido um livro digital, ou e-book?



Aproveite para ler também nosso artigo sobre o e-book Como dar um rumo à sua vida, clicando AQUI.



Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Empreendedor digital com sites e com canais no YouTube de várias modalidades, Gerson Menezes decidiu reestruturar totalmente seu antigo site PegSeuEbook para focar em livros digitais cujo objetivo principal é a motivação para a transformação na vida das pessoas. Uma de suas prioridades é motivar as pessoas a descobrirem o potencial para a conquista de uma melhor condição de vida, em seu sentido mais amplo possível. (Leia mais sobre o Escritor no Menu do Rodapé deste site)

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